Nos ano de 1920-30, então prefeito da cidade de São Paulo, Prestes Maia, criou o plano de avenidas, com o objetivo de atrair industria de automoveis e dar crescimento para o município. Essa ideia de Prestes Maia saiu do papel e transformou a cidade e fez São Paulo ser o que é hoje, principalmente iniciou o crescimento desordenado e sem planejamento.
Prestes Maia, começou as obras do seu plano de avenidas, baseado em modelos de cidades como Paris, Moscou e Viena. Estas, porém, já combinavam outras modalidades de transporte, antes de criar rodovias para carros, com hidrovias e ferrovias bem estruturadas (o que não foi considerado na expansão de São Paulo).
Prestes Maia, começou as obras do seu plano de avenidas, baseado em modelos de cidades como Paris, Moscou e Viena. Estas, porém, já combinavam outras modalidades de transporte, antes de criar rodovias para carros, com hidrovias e ferrovias bem estruturadas (o que não foi considerado na expansão de São Paulo).
Ao passar por ruas e avenidas de carro, é difícil enxergar detalhes da cidade. O que encontramos é um centro velho abandonado e feio, congestionamentos pelas as tais avenidas e marginais de Prestes Maia, rios poluidos, enchentes e periferias populosas e sem centros de trabalho. A cidade se perde nos predios e nos asfaltos. Mas, você já se perguntou o que há abaixo do asfalto?
Nas muitas das principais vias de São Paulo, a resposta é: rios. Durante o processo de crescimento e urbanização, muitos deles foram canalizados e cederam espaço a corredores importantes como Av. 23 de maio, Av. 9 de julho entre outras.
Nas muitas das principais vias de São Paulo, a resposta é: rios. Durante o processo de crescimento e urbanização, muitos deles foram canalizados e cederam espaço a corredores importantes como Av. 23 de maio, Av. 9 de julho entre outras.
Os problemas decorrentes disso são sentidos diariamente pelos paulistanos: rios poluídos e sem vida, enchentes e muito trânsito. O que se vive hoje é, em grande parte, consequência de administrações passadas.
Nada até hoje foi proposto para mudar de forma radical a qualidade de vida da cidade, mas a atual prefeitura coloca em pauta o projeto Arco do Futuro, para transformar essa realidade.
O Arco do Futuro
O projeto prevê organizar o desenvolvimento e promover empregos em uma região formada por avenidas da Zona Sul e da Leste, que pretende transformar em novos centros da cidade.
O arco deve ser formado pela Avenida Jacú-Pêssego (Zona Leste), as marginais Tietê e Pinheiros e o corredor das avenidas Vicente Rao e Cupecê (Zona Sul). A ideia é estimular com incentivos fiscais o adensamento onde hoje há pouca verticalização, caso da Avenida Cupecê, e atrair empresas.
Uma das principais vias que está integrada no plano é a Marginal Tietê que, do ponto de vista geográfico, está na parte central do projeto.
Inicio do projeto - Arco Tietê
O Arco Tietê, plano que a prefeitura começa a debater hoje. É o primeiro passo para a criação do Arco do Futuro, cujo objetivo é juntar moradia, emprego e requalificação do espaço.
Ideias como o enterramento dos trilhos de trem, que hoje cortam a cidade como um muro, foram apresentadas por 17 consórcios para uma área que vai do entroncamento das rodovias Anhanguera/Bandeirantes (zona oeste) à Dutra (zona norte), cortada pelo rio Tietê, e equivale ao tamanho da ilha de Manhattan, em Nova York.
Outras proposta do plano estrategico é de trens correndo no subterrâneo, tal qual metrô, na região central de São Paulo. Parque linear restituindo o verde e a água das chuvas nas margens do rio Tietê, passarelas para pedestres e biciclestas, com lojas, livrarias sobre o rio Tietê. Investimentos que podem chegar a R$ 20 bilhões.
E segundo o arquiteto Guilherme Wisnik, curador da próxima Bienal de Arquitetura, a maior dificuldade é como viabilizar economicamente um plano desse porte, mas elogia e acredita que está havendo uma retomada do planejamento na cidade. Não mais o planejamento da ditadura, mas o que junta grandes obras com o cuidado com o pedestre.
Tem muitos pontos em Itaquera e região mortos sem vida , uma grande periferia que você descreveu muito bem no artigo , tem muito trabalho para fazer acumulado e qualquer coisa que se faça hoje não surte muito efeito . É bom ver que este blog você atualiza continue ,,, sempre tem alguém para ler o/
ResponderExcluirO ideal esta muito bem definido neste projeto, o centro de são paulo esta absolutamente sufocado, o metro, trens e onibus pra la estão hiper lotados, o certo é fazer novos centros como em itaquera e zona sul para desafogar de vez o centro velho!
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