O que a imprensa ganha em apelidar a Arena Corinthians


Não apoiar o uso do Naming Right só afeta de forma negativa,  iniciativas que buscam valorizar o esporte, por motivos tolos e infantis.

  
O que ganha a imprensa brasileira em apelidar o estádio corintiano? Para mim, não ganha e nem perde... ainda. O que passa apenas é uma provocação, uma implicância tola e constante com um clube popular, que possui poucos jornalista e editores torcedores pelo o mesmo.

O Corinthians está lutando para vender o Naming Right do estádio e a mídia insiste em apelida-lo, o que a imprensa alega é que se refere-se assim ao estádio corintiano, pois é como a torcida o chama... Mas a mesma Folha de S.Paulo, que sempre se refere, de forma jocosa, a Arena Corinthians de “Itaquerão”, fez uma enquete no seu site perguntando como os torcedores preferem chamar o estádio corintiano, e ganhou Arena Corinthians. Mas assim mesmo o Grupo Folha (jornal Folha de S.Paulo e portal UOL) insiste no apelido.



O ex-presidente do Corinthians e atual responsavel pela Arena Corinthians, Andres Sanchaz, acredita que essa posttura de alguns veiculos de imprensa prejudica na negociação e no fortalecimento do futebol afastando potenciais patrocinadores. Ele tem razão.

Já a muitas decadas os esportes de massa dos Estados Unidos, descobriram a importancia de se envolver com o marketing para aumentar sua receita, e a imprensa norte-americana também descobriu que ganha e muito se também se envolver no de forma direta ou indireta no business.

Nos Estados Unidos e Canadá, foi a partir de acordos com a mídia que começou a se popularizar a estratégia das empresas de dar nome a estádios e competições.

Por lá, tal como cá, havia a rejeição de grande parte da mídia em falar e respeitar os direitos dos patrocinadores. Com o passar do tempo, porém, a própria mídia passou a aceitar e incentivar esse tipo de patrocínio. E o raciocínio é simples.

A mídia só tem a ganhar com ações de naming right. O benefício é claro. Com uma indústria do esporte cada vez mais amadurecida, há uma tendência de as empresas investirem ainda mais em ações de ativação. E isso inclui, necessariamente, um investimento maior em mídia para comunicar esse patrocínio.

Ou seja. No final das contas, a mídia ganha potencialmente um novo anunciante por conta do patrocínio da empresa. 

A mídia começa a ajudar o mercado de naming right a crescer no Brasil. E, com a reforma e modernização de estádios, esse é mais um dos mercados que deve finalmente se consolidar na próxima década. Tudo isso trará mais assunto e maior fonte de faturamento. Inclusive para a própria mídia.



Exemplo do Estadio do Arsenal, o Emiretes Stadium

O Corinthians busca um patrocinador forte e internacional que já se utilizada da mesma estratégia em outro país, como a Emireites Airlines, que patrocina o estádio do clube inglês de futebol, o Arsenal. E o mesmo tem muito a ensinar o Brasil e principalmente a imprensa brasileira.

O Arsenal mantia um estádio modesto no bairro de Islington e viu a necessdiade de começar a desenvolver um estádio maior que o Highbury, que tinha capacidade para 38.419 pessoas (o menor de quase todos os clubes europeus de grande expressão), durante a última parte da década de 1990. Considerando-se que havia pouco espaço para expansão do Highbury, já que ficava localizado ao lado de uma via pública e de edifícios, o principal projeto do clube era a construção de um novo estádio.

Encontrar um local para um novo estádio em Londres foi extremamente difícil. O clube estava disposto a considerar a localização, perto da auto-estrada, se necessário, mas tinha uma forte preferência por um local no bairro londrino de Islington, perto do então estadio de Highbury. Quando encontram um proximo a rua Ashburton Grove, a apenas 500 m de Highbury. O plano foi anunciado em novembro de 1999, com uma data de inauguração prevista para agosto de 2003, que viria a ser adiada para o Verão de 2006 devido ao planejamento e dificuldades financeiras.

Inicialmente o estádio tinha o nome de Ashburton Grove, nome da rua onde está localizado, mas em 5 de outubro de 2004, o Arsenal anunciou um acordo de patrocínio de £100 milhões com a companhia aérea Emirates Airlines. O acordo previa a mudança de nome para Emirates Stadium, como uma estratégia de marketing da companhia dos Emirados Árabes Unidos, que financiaria o projeto junto com o Royal Bank of Scotland. O acordo previa também o patrocínio de camisa por um período de oito anos, a partir da temporada 2006-07.

O nome do estádio é muitas vezes encurtado para The Emirates, apesar de alguns jornais continuarem a usar o nome anterior (Ashburton Grove) para o novo estádio, especialmente aqueles que se opõem ao conceito de nomes de estádio estarem diretamente ligados ao patrocínio de empresas.

O estádio foi inaugurado em 22 de julho de 2006 e tem uma capacidade de 60.355 espectadores sentados,1 tornando-se o quinto maior estádio de futebol no Reino Unido, e o segundo maior estádio da Premier League, atrás apenas do Old Trafford. É também o terceiro maior estádio de Londres, depois de Wembley e Twickenham, que sedia partidas de rugby

A inauguração oficial ocorreu em 26 de outubro de 2006, pelo Príncipe Philip, duque de Edimburgo. 





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